Na Estrada com Ricardo Barba

Na Estrada com Ricardo Barba

3 de agosto de 2015 Artigos 0
Foto:Agencia RBS

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Ricardo Barba quer percorrer 25 países da América Latina tocando violino

Ricardo Barba partiu de São José dos Campos/SP em 28 de abril e segue em direção ao sul do país cruzando o continente através da arte de rua. Ator e violinista natural de Paraibuna/SP, Ricardo no auge dos seus 33 anos pretende, nas suas palavras, ” perpetuar sentimentos únicos q’envolverão experiências e sonhos de um eterno men¡no, com um pouco d’medo porém mu¡ta Fel¡cidade, mudanças indub¡tavelmente boas e um aprendizado q’Só as Ruas, as Estradas, o Mundo e as Pessoas q’O habitam ha d’ OFerecer-me. “

Desde o início da jornada ele tem compartilhado seus planos e experiências através de um blog pessoal – http://ontheroadbybarba.wordpress.com – Além disso, seu feito vem sendo noticiado através de outros sites de notícias tais como G1. Segundo a reportagem do G1: “Ricardo trabalhava em uma companhia de teatro em São José e foi gestor de uma concessionária de rodovias. O violino entrou na sua vida ainda na infância, quando morava com a família em Paraibuna (SP).”

De acordo com seu último post ele chegou em Santa Catarina e pode ser que ele passe pela sua cidade. Confira abaixo, entre outras coisas, o roteiro de viagem:

Proyecto – On The Road By Barba

  • Locomoção – a Pé, Caronas, Ônibus ou Trem.
  • Sobrevivência – Arte de Rua – Tocar Violino por onde Passar.
  • Cia de Viagem – Mochila, Barraca, Alguns Livros, Meu Violino e Jah.
  • Hospedagem – Barraca, Brodagem, Couchsurfing, Outros.
  • Roteiro Inicial – São Paulo, Curitiba, Joinville, São Francisco do Sul, São Bento do Sul, São Mateus do Sul, Blumenau, Florianópolis, Palhoça, Praia Grande, Passo Fundo, Caxias do Sul, Gramado, Canela, Porto Alegre, São Miguel das Missões, São Luiz Gonzaga, Foz do Iguaçu, Paraguay, Argentina, Uruguay, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador, Honduras, Guatemala, Belize, Cuba, Bahamas, Jamaica, Haiti, República Dominicana, Trinidad e Tobago, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. ~ Passível de Alterações ~

Sobre Arte de Rua

De acordo com o portal www.artistasnarua.com.br/ que mapeia e promove esta modalidade a “A arte de rua não possui uma origem ou um criador exato. Na Grécia pré-socrática, os aedos homéricos eram cantores que discursavam em versos e música e percorriam a Grécia cantando um repertório de lendas e tradições populares. Tinham a função de envolver a platéia tanto pela melodia e pelo ritmo quanto pelos movimentos do artista e o sentido das falas. A mobilização ideológica também era exercida por eles.

[su_spoiler title=”Leia mais:” style=”fancy” icon=”folder-1″]Outra demonstração artística social pôde ser vista em meados do século XII, na Idade Média. Naquela época, a Literatura Portuguesa acabava de surgir e suas primeiras obras literárias eram elaboradas em versos, ou seja, em poemas. Sem a invenção da prensa gráfica ou de jornais, os poemas medievais eram declamados em ruas, praças, festas e palácios com o objetivo exclusivo de divulgação. Como tinham acompanhamento musical, receberam o nome de cantigas ou trovas. O Trovador era o artista que tinha como missão realizar tais apresentações e deixar a todos, principalmente clero e reis, satisfeitos. Entretanto, além do poeta nobre, havia o poeta plebeu, apelidado de Jogral. O Jogral provinha de uma classe popular, não pertencia a nobreza. Realizava performances mais simples e humildes para os senhorios das terras e assumia o papel de bufão, uma espécie de “bobo da corte” com suas sátiras, mágicas, acrobacias e mímica. Nesta mesma época, as festas medievais populares contavam com apresentações teatrais, estruturadas em quadros de cena, que consistia em colocar os atores imóveis e congelados numa pose expressiva, dando a impressão de uma pintura. Mais tarde, nas mãos do francês Etienne Decrox nascia a mímica moderna. Para essa forma de arte, ele deu o nome de tableuaux vivants, ou seja, quadros vivos. Todos os anos acontece na Holanda, na cidade de Arnhem, o Arnhem Mime Festival, evento que reúne estátuas vivas de todo o mundo. No Brasil, é possível encontrá-las em muitas esquinas, ruas e praças de cidades grandes. [/su_spoiler]

“A música também teve um papel importante na origem da arte urbana. O historiador Eric Hobsbawm relata em seu livro História Social do Jazz, que este ritmo musical nasceu nos Estados Unidos, no início do século XX, através de um movimento popular negro. Sua semente foi brotada nas regiões de New Orleans, Mississipi e Texas, por trabalhadores negros que após o serviço, tocavam nas ruas seus instrumentos musicais, como o saxofone e a clarineta, em uma maneira de se dispersar do cotidiano cansativo.”

Sugestão de leitura: ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1992

Fonte: G1, ontheroadbybarba, artistasnarua

 

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